TROCAS DE AMORES

Um breve amor, outra investida.
Mais outro caso a mim compensa,
Se mal chegando, a despedida
Já se insinua? Alma é propensa!

Este, o padrão em toda a vida,
Prazer corpóreo não dispensa.
A lista inglória é desmedida,
Maior me venha a recompensa.

Seguirei buscando... é destino!
Amor fugaz, quão desatino
Como o que dura um só carnaval.

Volubilidade, eis o meu mal.
Atiro para todo lado.
Eu, bem! Nelas? O "EU" esmagado...



Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 02/04/2013
Reeditado em 10/04/2013
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