Eu vejo assim

Em meio à cachoeira busco a gota que mata a sede

Na refega da ventania está a aura que varre a folha

Há sempre uma entrada por mais que tenha parede

Por mais que lá fora é solidão terá quem te acolha.

Em meio à tempestade há um passarinho no ninho

É apreendida uma paz que reina em tanta agitação

Em meio a tanto ruído ele alimenta seu filhotinho

Que se sente aninhado do orbe em total proteção.

A paz não está no silêncio e nem tão pouco na flor

O espinho é tão próximo, no silêncio pode ter dor

Por mais que prossiga uma guerra, ali existe amor!

A paz proposta por Deus nada que vem fora a atinge

Apesar dos problemas e tormentos ninguém a finge

A fleuma está na alma da essência que a lisura cinge.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 01/04/2013
Código do texto: T4218920
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