PSEUDO BARDO

Entre linhas tortas, tão errado

Eu escrevo sobre tanta gente

São tantas pessoas em mi’a mente

Criando um “eu” pobre e figurado...

Quem sou, se não aquele que mente

Dizendo que sou tão pulcro bardo

Mas não passo de um pobre co'um fardo

D'amores que não vejo em mi'a frente

Ai! Mas essa dor da solidão

leva-me pra ruína da ilusão

E esse fardo é tão grande e pesado!!

Levo essa tal vida de poesia

Esperando apenas a morte mi'a

Pra, co'os versos, ser eternizado...

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 01/04/2013
Código do texto: T4218242
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.