PSEUDO BARDO
Entre linhas tortas, tão errado
Eu escrevo sobre tanta gente
São tantas pessoas em mi’a mente
Criando um “eu” pobre e figurado...
Quem sou, se não aquele que mente
Dizendo que sou tão pulcro bardo
Mas não passo de um pobre co'um fardo
D'amores que não vejo em mi'a frente
Ai! Mas essa dor da solidão
leva-me pra ruína da ilusão
E esse fardo é tão grande e pesado!!
Levo essa tal vida de poesia
Esperando apenas a morte mi'a
Pra, co'os versos, ser eternizado...