INTRINCADO
INTRINCADO
Joyce Sameitat
Sulcos que quais veias no asfalto pulsam;
Brilhando na luz solar que os evaporam...
Suores que ao céu se elevam e escutam;
O som que os derrubou das águas que choram...
E na noite iluminada com sombras se parecem;
Mas continuam pulsando e se entretecem...
Qual uma fotografia largada... Ao relento;
Mostrando-se espelhada ao léu no firmamento...
Alguns dos sulcos são quais leves iluminuras;
Que se tatuam em mim... A pele bordando...
São muito mais que rebuscadas figuras;
São sonhos meus em realidade se tornando...
Enquanto meu coração apesar da secura;
Pulsa nos sulcos iluminados ainda te amando...
SP - 30/03/13