Confissões (XXIII)
Edir Pina de Barros
Amei! E tudo em mim foi excessivo!
Amei o amor liberto de censuras,
perdido nos refolhos das ternuras,
e de limites livre, desmedido.
Amor febril, sem pejos, tão lascivo,
afeito a mil luxúrias , aventuras,
disposto a se arriscar, fazer loucuras,
senhor de si, jamais amor passivo.
Amei, confesso, muito e loucamente,
no instinto que domina corpo e mente,
de um modo que ninguém amou jamais.
E ao recordar o meu passado eu penso
(após esse viver profundo, intenso):
devia ter amado muito mais!
Edir Pina de Barros
Amei! E tudo em mim foi excessivo!
Amei o amor liberto de censuras,
perdido nos refolhos das ternuras,
e de limites livre, desmedido.
Amor febril, sem pejos, tão lascivo,
afeito a mil luxúrias , aventuras,
disposto a se arriscar, fazer loucuras,
senhor de si, jamais amor passivo.
Amei, confesso, muito e loucamente,
no instinto que domina corpo e mente,
de um modo que ninguém amou jamais.
E ao recordar o meu passado eu penso
(após esse viver profundo, intenso):
devia ter amado muito mais!