AMOR SIMPLESMENTE AMOR. soneto-364.
Quisera poder cantar do amor que ainda tenho,
Dedilhando suavemente nos acorde da canção,
Esse amor intrínseco que em mim contenho,
Ultrapassa os meus limites além da imensidão.
Não sou auto-suficiente pra esse amor descrever,
Gostaria e muito mais de recitá-lo em poesias,
Que me serve a pena inábil de decifrá-lo a você,
Em apenas uma linha contar amor eu gostaria.
Não há douto ou mestre a esse amor discorrer,
Nem o livro ilustrado pode suas insígnia conter,
A força de tal escrita em apenas uma só linha.
Debater-me não dá é muito maior que meu ser,
É uma coisa estranha que me consome o viver,
Perdida em seus enigmas deriva-se vida minha.
Cosme B Araujo.
31/03/2013.