"Chama que alimenta!"

Há o que seja parido do ventre

e nas entranhas encontra abrigo

sem que lhe seja filiado ao venoso

Sem nome caminha entre versos

sai sem ter-lhe esclarecido nada

e fica incomodando o previsto

mantendo pés e pernas atadas

Há o que busca saber-te mais

ou mesmo ignora-te sem te ver

fingindo nunca a ti ter sentido

És sangue no poeta anônimo

é chama no que carrega o nome

é poema quando não há sinônimo

poesia na alma saciando a fome

(Kátia Golau Cariad)

Kátia Golau Cariad
Enviado por Kátia Golau Cariad em 30/03/2013
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T4214919
Classificação de conteúdo: seguro