Soneto ao verdadeiro Cristo

Jesus Cristo figura transcendente

Companheiro fiel da criatura

Seu carisma nos prende com lisura

Seu caráter transforma a nossa mente

Cristo surge na vida de repente

Encantando este mundo com mesura

Ele está na página da escritura

E no cerne fiel da nossa gente

Sou devoto do Cristo verdadeiro

Que não vive somente do dinheiro

E nem julga ninguém por aparência

Eu detesto do Cristo mercenário

Que domina o rústico proletário

E não respeita a nossa consciência

Obs: mais um soneto do poeta Antonio Agostinho

uma sátira ao mau poeta

O soneto de hoje perdera a graça

Falta trama perfeita, falta essência

Sem talento viril e sapiência

O poeta comete uma trapaça

O quarteto sem som do tempo passa

A métrica não vibra na cadência

São defeitos da tôsca consciência

De um cérebro formado na desgraça

Já cansei-me de ouvir tanta loucura

Tanta gente querendo ter cultura

No entanto, poetiza como um tolo

Esse povo vulgar com nada sonha

Pelo menos devera ter vergonha

E no cérebro vazio, pôr miolo

Sonetos de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 30/03/2013
Reeditado em 09/04/2013
Código do texto: T4214825
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