Confissões (XXII)
Edir Pina de Barros
Amo! Padeço , sim, do amor sem preconceitos,
e a tudo eu amo nesta vida que me anima,
o passarinho, a flor, a rosa pequenina,
os rios a correr em seus macios leitos;
padeço de um amor sem regras, sem preceitos,
amor liberto de teorias, de doutrinas,
que não se entrega, nunca, ao tédio das rotinas,
e não andeja por caminhos vis, estreitos;
eu amo a própria vida, que nos trás a morte,
as emoções do amor - o grande passaporte
para beber seu mel, sugá-lo no seu favo.
Amo! Mas sem ser livre meu amor fenece,
(a liberdade, para mim, é luz, é prece):
eu só não sei amar o amor cativo, escravo.
Tela: Javier Arizabalo
Edir Pina de Barros
Amo! Padeço , sim, do amor sem preconceitos,
e a tudo eu amo nesta vida que me anima,
o passarinho, a flor, a rosa pequenina,
os rios a correr em seus macios leitos;
padeço de um amor sem regras, sem preceitos,
amor liberto de teorias, de doutrinas,
que não se entrega, nunca, ao tédio das rotinas,
e não andeja por caminhos vis, estreitos;
eu amo a própria vida, que nos trás a morte,
as emoções do amor - o grande passaporte
para beber seu mel, sugá-lo no seu favo.
Amo! Mas sem ser livre meu amor fenece,
(a liberdade, para mim, é luz, é prece):
eu só não sei amar o amor cativo, escravo.
Tela: Javier Arizabalo