LÁGRIMAS DE AMOR. soneto-363.
Como crescestes em sabedoria e beleza filho meu,
Exclama emocionada velha mãe a contemplar,
O porte forte e bem nutrido de um dos filhos seus,
Pelo qual por tantos anos teve o ofício de criar.
Sorri relembrando de quando ainda era criança,
Das birras e pirraças por seus caprichos não aceitos,
Essas coisas que jamais lhes irá sair da lembrança,
Mesmo assim para si sempre foi e será filho perfeito.
Contemplá-lo-o então de perto a isso faz questão,
E assim em tais momentos comove-lhe pobre coração,
Ao ver que ente seu, o mais amado, está partindo.
Abraça-o nesse instante a sentir angustiante dor,
Correm pela humilde face muitas lágrimas de amor,
Tremem-lhe as mãos e lábios em plácidos gemidos.
Cosme B Araujo.
29/03/2013.