Espantos de um amor

De súbito, as estrelas d'uma casa

Desaparecem mudas ante o olhar.

Saudade, nesta vida, que te arrasa

Do tempo que não para de pulsar.

A noite te parece um grande mar

Na escuridão sem astros d'uma gaza.

Tu vês teu lindo dia a soluçar

A tua incontinência magra e rasa...

Contudo, como um gesto de mudanças,

Mais uma vez a noite veste estrelas

Enquanto tua lágrima desaba...

São formas imortais das esperanças!

São ânsias que jamais vens a perdê-las:

Constelações d'um Amor que não se acaba...

28/03/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 28/03/2013
Reeditado em 28/03/2013
Código do texto: T4212352
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