Confissões (XXI)
Edir Pina de Barros
Perdida de paixão, de amor perdida,
eu vivo pelo mundo a procurar-te,
buscando-te, querido, em toda parte,
em sonhos e esperanças embebida.
Sentindo uma ternura desmedida
que desse amor é esteio, baluarte,
erguido com prazer, afeto e arte,
e forças que provém da própria vida.
Não sei se é insensatez, quiçá loucura,
buscar-te em dia claro e noite escura,
por conta desse sonho, amor, paixão.
Mas sei que um grande amor ninguém controla,
qual passarinho livre de gaiola,
buscando o doce fruto da estação.
Edir Pina de Barros
Perdida de paixão, de amor perdida,
eu vivo pelo mundo a procurar-te,
buscando-te, querido, em toda parte,
em sonhos e esperanças embebida.
Sentindo uma ternura desmedida
que desse amor é esteio, baluarte,
erguido com prazer, afeto e arte,
e forças que provém da própria vida.
Não sei se é insensatez, quiçá loucura,
buscar-te em dia claro e noite escura,
por conta desse sonho, amor, paixão.
Mas sei que um grande amor ninguém controla,
qual passarinho livre de gaiola,
buscando o doce fruto da estação.