Ata-me
O incerto ata-se meus imorais ocultos enleios
Pelo retilíneo e obtuso já enveredado trajeto
De meus ais em fluxo do próprio ato completo
Esternutação ardente na alma acalora veios
Que à morte se afigura a alma em devaneios
Na verve secular das horas com meu dileto
Que recrudesce evanescendo no suave e quieto
Sono impune ao brando som de meus gorjeios
Terrosa a sacrossanta virtude que me detém
As forças esmiuçadas as vozes da garganta
Seca pelas calosas luxurias da inveja impura
Desço descalço ao calabouço que me espanta
Perdido em vozes que corroem minha sepultura
Falácias de quem não habitou o amor nem atém