Safirínicos

Oh Ser Onipresente, onde te encontras?

O filho pode ao Pai reconhecer

Sem precisar morrer pr'a renascer

Em outros mundos, em esferas outras?

Oh Luz da Paz, as minhas dores soltas

Pede a perenidade que há no Ser

Beber o coração de perceber

Os archotes do Amor que em nós envoltas!

E possa neste mundo de contraste:

- Descer aos corações que vão de traste...

- Verter a luz profunda dos martírios...

Inda ouço a doce voz de Gabriel

Em notas lancinantes pelo céu

Chorando a humanidade nos delírios.