As chamas crepitam
Oh fogo cuja chama é esplendor,
Como o amor pode imitar-te?
Qual chama queima a dor
De sentir o peito a amar-te...
Por que a cor do amor
Não brilha menos que a do tesão?
Cujo brilho é meigo em flor
Que aflora à paixão...
Mas qual a dor mais intensa?
Qual a chaga que o amor não cure?
E o remédio cuja paixão não perdure?
Agora, sinto o peito responder: Jure!
O juramento de não temer sem esperança
E de não desamar sem ser criança...