Eu cantarei em tons diversos
Edir Pina de Barros
Cantem outros a morte da utopia,
das ilusões, dos sonhos e quimeras,
tristezas e lamentos das esperas,
as dores e suspiros de agonia;
eu cantarei a vida e as primaveras,
as luzes do arrebol, sua magia,
o grito na garganta, de alegria,
que dentro d’alma ecoa e reverbera.
Que cantem outros mágoas e desgosto
(que existem nesta vida, por suposto),
o amargo fel do ódio, a vilania.
Eu canto e cantarei em tons diversos,
em todos meus sonetos, nos meus versos,
o belo, que reside na poesia.
Brasília, 22 de Março de 2013.
ESTILHAÇOS, pg. 45
Sonetos selecionados, pg. 76
Edir Pina de Barros
Cantem outros a morte da utopia,
das ilusões, dos sonhos e quimeras,
tristezas e lamentos das esperas,
as dores e suspiros de agonia;
eu cantarei a vida e as primaveras,
as luzes do arrebol, sua magia,
o grito na garganta, de alegria,
que dentro d’alma ecoa e reverbera.
Que cantem outros mágoas e desgosto
(que existem nesta vida, por suposto),
o amargo fel do ódio, a vilania.
Eu canto e cantarei em tons diversos,
em todos meus sonetos, nos meus versos,
o belo, que reside na poesia.
Brasília, 22 de Março de 2013.
ESTILHAÇOS, pg. 45
Sonetos selecionados, pg. 76