Paixão de viver

Não te cobro a reciprocidade
Mas aspiro pelo menos à verdade
Não esconda-se na escuridão
Mostre-se claro, abra o coração!

Oh sentimento cheio de defeitos!
Vivemos debruçados em nossos leitos!
Estamos nos revirando rumo à exaustão
Confusos nos amamos e sem abrir mão

Choramos, sorrimos, nos agonizamos
Em nosso próprio fogo nos torturamos
As lágrimas rolando nas faces

Misturam despedidas e desenlaces
Mas ai! nossos ais! adeus não querem dizer
Carinhos renovados, paixão de viver

Beatriz Brito, Ionilda Coelho, Osvaldo Brito (participantes da comunidade Orkutiana "O que sinto escrevo...".