ITERAR
Adejo rumo ao vil esquecimento
Na sina doida de um humano triste,
Minha esperança já não mais existe,
Dói-me a respiração, processo lento...
O mundo destruiu o sentimento,
Este pilar já não mais resiste,
Desaba meu Amor, que não desiste,
Embora agora esteja solto ao vento...
O deus do meu altar, despreocupado,
Com razão já não anda do meu lado,
Em cruzes de madeira eu o preguei...
Maldição infinita esta que é minha,
Ter minh'alma tristonha e tão sozinha,
Perdendo sempre tudo que eu amei...