OUTONO DO AMOR
A cada folha qual cai neste outono...
É resto de lágrima de emoção...
É o orvalho que sai do coração!
Da dor sofrida por teu abandono!
Vivendo com coração já sem dono,
Percorro o jardim com flores ao chão...
Árvores amareladas, em vão...
Choram com este canto que ora entono...
Viver, sem ter jardim bordado em cor
Fora a minha sina, desde menina!
Só caminhei em vias cobertas de dor!
Agora, quero em mim o teu calor...
E dançar como leve bailarina
Pelos canteiros repletos de amor!
© SOL Figueiredo
20/03/2013 – 16:49h