Nomes...
Meu poemas começam sem nomes
Nascem mudos, crescem calados
Mas alguém os pronuncia detalhados
Com letras verbos e pronomes
Estão a codificar amores em codinomes
Afeições em gestos simples e calados
Vidas frias em amores vivos, inflamados
Vias esquecidas nas rotas que retomes
Como terças-feiras de chuva e lençol
Tal a porta que fechada impede o vento
Porta, a segurança de termos movimento
Meu poemas começam sem talento
Mas ganham seu sorriso por anzol
Fazem brilhar meu mar, seu atol.
Lord Brainron