Nomes...

Meu poemas começam sem nomes

Nascem mudos, crescem calados

Mas alguém os pronuncia detalhados

Com letras verbos e pronomes

Estão a codificar amores em codinomes

Afeições em gestos simples e calados

Vidas frias em amores vivos, inflamados

Vias esquecidas nas rotas que retomes

Como terças-feiras de chuva e lençol

Tal a porta que fechada impede o vento

Porta, a segurança de termos movimento

Meu poemas começam sem talento

Mas ganham seu sorriso por anzol

Fazem brilhar meu mar, seu atol.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 20/03/2013
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T4198974
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