ENCHENTE MATANDO GENTE
E todo ano não muda, é tudo igual!
Pagamos taxas, impostos, pro ralo...
É tudo errado: enchente! E já não falo!...
E a culpa é sempre do tal temporal...
É gente que perdeu tudo; é real!...
Ver tanto sofrimento... E logo calo.
Vãs dores, não aguento... Dói meu calo!
Por dentro: abalo... Quem sou, afinal?
Por quanto tempo eu continuo muda?
Fingindo que não vejo; cega e surda!
Quem vai poder mudar este final?
Irão quantos morrer até o Natal?
Governo? Quão faz nada e até nem fala...
São tantos corpos diretos pra vala!
© SOL Figueiredo
19/03/2013 – 24h
Reeditado em 13/12/2013 - 15h.
E todo ano não muda, é tudo igual!
Pagamos taxas, impostos, pro ralo...
É tudo errado: enchente! E já não falo!...
E a culpa é sempre do tal temporal...
É gente que perdeu tudo; é real!...
Ver tanto sofrimento... E logo calo.
Vãs dores, não aguento... Dói meu calo!
Por dentro: abalo... Quem sou, afinal?
Por quanto tempo eu continuo muda?
Fingindo que não vejo; cega e surda!
Quem vai poder mudar este final?
Irão quantos morrer até o Natal?
Governo? Quão faz nada e até nem fala...
São tantos corpos diretos pra vala!
© SOL Figueiredo
19/03/2013 – 24h
Reeditado em 13/12/2013 - 15h.