Soneto à Carolina
Carolina, minha pele nunca a sentiu
Como posso querer tanto uma mulher
Sem ter lhe tocado uma vez sequer?
Culpa do acaso, que nos uniu
Temo que essa paixão
Seja apenas uma ilusão
Mas que paixão não é?
Tudo tem fim, meio e começo
Sinto que já começamos algo
E cabe a nós definir nossos meios
Antes que seja o começo do fim
E, caso esse seja o caso
Que um recomeço, talvez,
Por acaso, te traga de volta pra mim