Desgostos da Noite
Flutua na noite a lua esplendorosa;
Numa bela luz azul em fantasias,
Que acarinham a moça e suas rebeldias,
Outra vez enlouquece a amante amorosa.
No tecido da macia pele deliciosa
Vive ela a negar o saciar das melancolias
Nos olhos perdidos de níveas tiranias
No azul brota flor de fogo maliciosa.
Nesta esfera, bêbeda de lazer e deleite,
Deixa ela uma lágrima de um pranto
Que poeta filantropo, que jaz no canto...
Da tépida tez flácida e alva como leite
Nos braços reflexos de um verso santo
E lá longe brilha na noite como enfeite.
Herr Doktor