MAR DE SAUDADES. soneto-359.
Na cadência do amor impliquei meu coração,
Um eterno apaixonado por escrever poesias,
Nos momentos solitários vem-me a inspiração,
Abraçado na saudade me cubro de nostalgia.
E assim passo a vida, a maior parte do tempo,
Consumido por lembranças que me assaltam,
E tais prenúncios levam-me os pensamentos,
Arrebatando-me pelas ações que me faltam.
No vazio de meu mundo condói-se minh’alma,
Em meio à solidão apenas o amor me acalma,
Vivo a deriva num grande mar de saudades.
Ondas insanas bravias deixam-me em apuros,
Distancia-me do porto, o único lugar seguro,
Onde se encontra seu amor a minha felicidade.
Cosme B Araujo.
18/03/2013.