A MÃE
Chegou recolhendo resquícios, cansado,
depois de uma inglória jornada, labuta;
os últimos dias bateram pesado
no cerne oprimido, impelido à disputa.
A simples casinha sem luxos, o escudo,
guardava do frio que bruto maltrata,
o frio do frívolo olhar surdo e mudo
do mundo que fere com vida-chibata...
A mãe pequenina o acolheu em carinho,
calmou em um beijo a fadiga do rosto...
Que doce mergulho no ameno do lar...
Servido o alimento cheiroso, quentinho,
sentiu, bem maior que a delícia do gosto
daquela comida, o sabor de se amar.