Confissões (XVIII)
Edir Pina de Barros
Pedaços de ilusão, amor e sonho,
de estrelas que caíram do meu céu,
maculam brancas folhas de papel
na forma desses versos que eu componho;
nas brumas de meu ser - que é tão bisonho -
versejo feito um louco menestrel,
tirando, de minh’alma, o denso véu
dos sentimentos que revelo, exponho.
E rabiscando versos noite e dia,
eu domo a imensa força da agonia
que habita dentro em mim e me tortura.
Materializo o encanto da poesia
co’as tintas de uma dor que não tem cura,
nos tons de meu penar, dessa tristura.
Edir Pina de Barros
Pedaços de ilusão, amor e sonho,
de estrelas que caíram do meu céu,
maculam brancas folhas de papel
na forma desses versos que eu componho;
nas brumas de meu ser - que é tão bisonho -
versejo feito um louco menestrel,
tirando, de minh’alma, o denso véu
dos sentimentos que revelo, exponho.
E rabiscando versos noite e dia,
eu domo a imensa força da agonia
que habita dentro em mim e me tortura.
Materializo o encanto da poesia
co’as tintas de uma dor que não tem cura,
nos tons de meu penar, dessa tristura.