PRECISO CHORAR
(snt/49)
Escureceu!
Coração no passado
Lança n’alma, transpassada, sem dor
Vida na escuridão.
Que mar é esse sem cor?
Que passos inseguros, indefesos?
Que olhar largo sem ver?
Que mundo inexistente, oculto?
Embala-se no som das várzeas lusitanas
Lembrança vaga que ainda resta
Mar de Espinho e Paramos, fresta
Ocidente longínquo, calada saudade.
Sem sonhos sem pensamentos
Que se passa nesses momentos?
Desatino involuntário, insensível.
Entremeia o tempo, confinamento.
Perspira o corpo gotas sangrentas
Dista à vida, dissipação.
(snt/49)
Escureceu!
Coração no passado
Lança n’alma, transpassada, sem dor
Vida na escuridão.
Que mar é esse sem cor?
Que passos inseguros, indefesos?
Que olhar largo sem ver?
Que mundo inexistente, oculto?
Embala-se no som das várzeas lusitanas
Lembrança vaga que ainda resta
Mar de Espinho e Paramos, fresta
Ocidente longínquo, calada saudade.
Sem sonhos sem pensamentos
Que se passa nesses momentos?
Desatino involuntário, insensível.
Entremeia o tempo, confinamento.
Perspira o corpo gotas sangrentas
Dista à vida, dissipação.