Ao Espectro Dominante
Como os demônios de vermelho olhar,
Na alcova hei de gozar escondido
E junto ao mal triste e incompreendido
Deslizarei como duende a esperar.
Num jogo na tez impura, nua a sufocar.
Beijos tépidos e um vil estampido
Como serpente a nos matar e o sofrido
Olhar para quem possa se entregar.
Ao raiar de um pulso na temperatura
Em um lugar verás a minha sepultura
No mármore frio, torpe sem descanso.
Nos demais lugares vis, infiel e manso.
Numa morte abjeta com amargura
Quero não reinar com esta infeliz criatura.
Herr Doktor