Amor desigual
Sobre um mar de juras, jovial; Ditoso!...
Sinto-a tanto; – Desigual; Ternar conspícuo!...
Em teu frontal hangar, formal ... Especioso!...
Há benévolo pensar, pontual; Perspícuo!...
Sob essa real ganância, leal, que aflora!...
Tenho-te em abundância, sinto-a tão pura!...
Neste belo ensejo, meu corpo implora!...
A tua doce fragrância, venal, que cura!...
Sois a flor do purismo; – Dos amores!...
Menina, sois lirismo... Meus valores!...
Quero-te na jornada, de ardor no leito!...
No pergaminho; – Linhos entre flores!...
Foram-se os espinhos, jazem cores!...
Na vereda sonhada, de amor perfeito!...
(Airton Ventania)