Adriana

Pois é, tu tens um quê de adrenalina

Que muito em evidência envolve o rosto.

E tens como esmeraldas nele posto

O verde dos teus olhos de menina.

O ar com que sorris feliz combina

Com todo este teu charme recomposto.

Nas flores do teu lótus tens exposto

O diamante à pele cristalina.

Foi no mês dois do azul noventa e quatro,

Que, ao sétimo dos dias, Deus num ato

Ao mundo mais beleza doaria:

Nasceste recoberta em carne humana;

Chamaram-te, na terra, de Adriana,

No céu, porém, te chamam de 'Alegria'.

Alex Olliveira
Enviado por Alex Olliveira em 14/03/2013
Reeditado em 14/03/2013
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