Adriana
Pois é, tu tens um quê de adrenalina
Que muito em evidência envolve o rosto.
E tens como esmeraldas nele posto
O verde dos teus olhos de menina.
O ar com que sorris feliz combina
Com todo este teu charme recomposto.
Nas flores do teu lótus tens exposto
O diamante à pele cristalina.
Foi no mês dois do azul noventa e quatro,
Que, ao sétimo dos dias, Deus num ato
Ao mundo mais beleza doaria:
Nasceste recoberta em carne humana;
Chamaram-te, na terra, de Adriana,
No céu, porém, te chamam de 'Alegria'.