O TINTEIRO

Afiei a pena co'os meus pensamentos,

Logo abri o papel da vida mi'a ,

Refletindo sobr'essa alegria

Que, dos tais poetas, é como alento.

Mas eu sou um bardo sem euforia

E inundo a alegria co'os meus lamentos

Molho os versos...Os dias são cinzentos...

A manhã em meu peito anoitecia.

Os versos são meu ponto de partida

Pra lúgubre e humilde inspiração

Dum poeta que, só, chora sua canção

Co'a tinta negra criei essa mi'a lira

E o tinteiro era o meu coração

Que pintava o poema dessa vida...

... Triste...tão triste....

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 14/03/2013
Código do texto: T4188419
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