NEM...
Nem a distância, o tempo ou a ausência,
As estações, as coisas que acontecem,
As folhas de outono que fenecem,
A chuva quando cai tão forte – intensa...
Nem versos que escrevo com paciência,
As lágrimas na face quando descem,
Às antigas canções que tocam, tecem...
Um grande emaranhado de querência...
Pensei que fosse fogo, apenas brasa,
Porém o tempo torce e torna funda
Essa ferida ao peito que me arrasa...
Se fosse só paixão que alegria,
Mas é amor – bem sei – o que inunda
E nesse mar me afogo dia-a-dia...
07-14/03/13