OS POMBOS
Em bandos, céleres, os pombos ruflam
as asas, num meneio, em seus arrulhos.
Por sobre a limpedez, sem entulho,
garbosos; de ar, os peitos estufam!
E, num saracoteio, às vezes, bufam,
nesse verão intenso que há em julho;
e, param, por instantes, com barulho.
As pombas em exclamação: ufam!
Mas isto não lhes serve de empecilho,
entre algumas bicadas de milho,
há sempre um flerte na vetusta praça...
Assim, também, há de ser com a gente,
há sempre alguém deveras atraente,
que o coração da gente vem, enlaça!