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Recrio tempo de áureos infantis

ao cintilar o riso de outro humano,

se inspiro em sua cena alvor feliz,

se afago-lhe o momento em gesto lhano.

Ah, visto-me em poder de atar-me à paz

e envolto aos leves braços, eu menino

apago ameaçadoras sombras más

na sibilina trilha, em seu destino.

Nos elos de serenos, gentileza,

desfruta-se a delícia toda acesa

de amor a levitar na convivência.

Apreciar pessoa, respeitá-la

e partilhar o mel de sua fala...

Alada humanidade na consciência...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 13/03/2013
Reeditado em 13/03/2013
Código do texto: T4185736
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