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Recrio tempo de áureos infantis
ao cintilar o riso de outro humano,
se inspiro em sua cena alvor feliz,
se afago-lhe o momento em gesto lhano.
Ah, visto-me em poder de atar-me à paz
e envolto aos leves braços, eu menino
apago ameaçadoras sombras más
na sibilina trilha, em seu destino.
Nos elos de serenos, gentileza,
desfruta-se a delícia toda acesa
de amor a levitar na convivência.
Apreciar pessoa, respeitá-la
e partilhar o mel de sua fala...
Alada humanidade na consciência...