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REVERBÉRIOS
Odir Milanez
 
 
Eu venho de vertentes sem vestígios
de versos, de verbetes venturosos.
Venho dos primos portos, dos litígios
entre seres de sons sediciosos.
 
Venho verbos videntes sem prestígios.
Sou serpente de viscos venenosos,
reverbério de púberes prodígios,
despendedor de dons delituosos.
 
Venho dos impossíveis sem viés,
sou ser sem ser um ser entre os serventes,
crepúsculo dos puros, dos donzéis!
 
Venho dos véus vestidos por viventes
sem vozes, prescritíveis  menestréis
como eu - sem renovo e sem sementes!
 
 
JPessoa/PB
10.03.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos sem voz...


 
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oklima
Enviado por oklima em 10/03/2013
Reeditado em 10/03/2013
Código do texto: T4182028
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