Inquietações
Algumas vezes me pego a pensar
Em todos que me rodeiam agora,
Soturno, me inquieto nesta hora:
Será que tem alguém com quem contar?
Quem deles enxugará minhas lágrimas,
Quando a solitude me perseguir?
Quem deles abradará minhas lástimas,
E me compreenderá sem delinquir?
Quem me levantará quando eu cair?
Quem me indicará a diração da luz,
Quando eu não mais tiver para onde ir?
Quem será meu amigo, apesar de tudo?
Quem porá esperança onde eu não pus?
Quem chorará quando eu estiver mudo?