PÁGINAS EM BRANCO...
Ao olhar esta neve reta,
À espera da inspiração,
O frio vazio que neva,
Do sentir da solidão.
Igual a esta vil resma,
Um branco da mente,
Agora, Diante da mesma,
Pondo-se rés demente.
Insólito paralisar me chega,
Um sólido branco me pune,
Com o sono torpe aconchega.
Olhar delirante me assume,
A seguir me vence a torpeza,
Vence-me o branco em lume.