SUTIL
SUTIL
Joyce Sameitat
Meus olhos nos confins do mundo estrelaram;
Enquanto meu corpo no amor estremeceu...
Sinfonias desconexas em meu ser vibraram;
Em cintilações meu eu sem querer alvoreceu...
Nas teias de luz que com ecos se entrechocam;
Dormem acordes em mim enquanto outros acordam.
No vento cambaleante saí em veloz voo rasante;
Tentando recordar nem que por breves instantes;
Aqueles beijos trocados que me derreteram;
Deixando rastros fugazes no coração acelerado...
Que com força em mim entre as teias irromperam;
E tocam por ora meus pensamentos desordenados!
Passou rápido o tempo... Corações se romperam;
Deixando no ar um gosto sutil do que agora é passado...
SP - 08/03/13