Samba de versos incoerentes
A vida, ela é triste, me maltrata, me machuca,
Desse meu olhar frio, de um perceber contrário,
Como escapar deste alçapão, desta arapuca?
Se minhas penas, não são penas de um canário!
Entre um gole e outro, que refresca a cuca,
É a felicidade que resta nesta vida de operário,
Sem grana, no sufoco, sem saída pra essa uruca,
Vou multiplicando do jeito que dá o macho salário!
Dizem que no meu céu agonizam estrelas inocentes,
Dele sumiram as aves de dia, viraram almas penadas,
Buscam como eu a fartura, batem em alheias portas,
Para ouvir este canto, este samba de versos incoerentes,
Onde disfarço a alegria, em meio às suaves batucadas,
Que faz bailar gostoso tantas e tantas pernas tortas!
A vida, ela é triste, me maltrata, me machuca,
Desse meu olhar frio, de um perceber contrário,
Como escapar deste alçapão, desta arapuca?
Se minhas penas, não são penas de um canário!
Entre um gole e outro, que refresca a cuca,
É a felicidade que resta nesta vida de operário,
Sem grana, no sufoco, sem saída pra essa uruca,
Vou multiplicando do jeito que dá o macho salário!
Dizem que no meu céu agonizam estrelas inocentes,
Dele sumiram as aves de dia, viraram almas penadas,
Buscam como eu a fartura, batem em alheias portas,
Para ouvir este canto, este samba de versos incoerentes,
Onde disfarço a alegria, em meio às suaves batucadas,
Que faz bailar gostoso tantas e tantas pernas tortas!