SEM ALENTO

Teço as teias da minha vida

Na memória ‘stou perdido...

Perco a fala, perco o juízo

Nos zéfiros da partida.

Quimera longe...Ah eu vivia!

Já fui infante e corpulento,

Ma’stou velho... Só lamento

Beber da morte...Ah eu queria!

A água da vida que banha

O meu corpo de tormentos

É veneno em mias entranhas...

Eu hoje vivo...Ma’stou morto

Viver assim, como um encosto,

Tira de mim todo o alento...

Bellah
Enviado por Bellah em 08/03/2013
Código do texto: T4178417
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