SEM ALENTO

Teço as teias da minha vida

Na memória ‘stou perdido...

Perco a fala, perco o juízo

Nos zéfiros da partida.

Quimera longe...Ah eu vivia!

Já fui infante e corpulento,

Ma’stou velho... Só lamento

Beber da morte...Ah eu queria!

A água da vida que banha

O meu corpo de tormentos

É veneno em mias entranhas...

Eu hoje vivo...Ma’stou morto

Viver assim, como um encosto,

Tira de mim todo o alento...

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 08/03/2013
Código do texto: T4178417
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.