SEM ALENTO
Teço as teias da minha vida
Na memória ‘stou perdido...
Perco a fala, perco o juízo
Nos zéfiros da partida.
Quimera longe...Ah eu vivia!
Já fui infante e corpulento,
Ma’stou velho... Só lamento
Beber da morte...Ah eu queria!
A água da vida que banha
O meu corpo de tormentos
É veneno em mias entranhas...
Eu hoje vivo...Ma’stou morto
Viver assim, como um encosto,
Tira de mim todo o alento...