Único Amor
A Florbela Espanca
Porque ela chorava... Ao fim de eras...
Porque nada lhe era completo...
Nem a voz, nem o som dum dialeto
Que aos gritos de saudade a fizera...
Rompiam-se os montes do infinito...
Que vinham por ela sem algum amor!
E guardava as trevas... E num só grito
Rompia-se aos versos a sua dor...
E regava de clareza infinita a sua voz
Num conflito triste de saudade...
Porque era dela o sol na imensidão...
Porque nada vivia ao seu algoz,
Em sua aparência triste e de bondade,
Porque era dela o peito cheio e vão!
(Poeta Dolandmay)
"In memoriam"
A Florbela Espanca
Porque ela chorava... Ao fim de eras...
Porque nada lhe era completo...
Nem a voz, nem o som dum dialeto
Que aos gritos de saudade a fizera...
Rompiam-se os montes do infinito...
Que vinham por ela sem algum amor!
E guardava as trevas... E num só grito
Rompia-se aos versos a sua dor...
E regava de clareza infinita a sua voz
Num conflito triste de saudade...
Porque era dela o sol na imensidão...
Porque nada vivia ao seu algoz,
Em sua aparência triste e de bondade,
Porque era dela o peito cheio e vão!
(Poeta Dolandmay)
"In memoriam"