A rima, da rima, da rima, da rima...
Amarrei o fio, agora, torcendo,
Gemendo lá fora (de frio) chorei,
Nadei rio acima, vou embora correndo,
Pisando a espora me rio da lei.
Falei, dei um pio e se choras entendo,
Pretendo cair fora. Do cio não sei!
Ser rei sem brio, sem mora, temendo
O remendo que chora o vazio sem lei?
Não hei! Meu feitio, agora: ir bebendo
Deixando lá fora o pio que dei.
Serei vadio, ou, por hora, querendo
Ir vertendo o que aflora do cio... Tentei!
Cheguei macio, muito embora aprendendo,
Entendo: Gora o cio! É, não gozei...
JRPalácio