A rima, da rima, da rima, da rima...

Amarrei o fio, agora, torcendo,

Gemendo lá fora (de frio) chorei,

Nadei rio acima, vou embora correndo,

Pisando a espora me rio da lei.

Falei, dei um pio e se choras entendo,

Pretendo cair fora. Do cio não sei!

Ser rei sem brio, sem mora, temendo

O remendo que chora o vazio sem lei?

Não hei! Meu feitio, agora: ir bebendo

Deixando lá fora o pio que dei.

Serei vadio, ou, por hora, querendo

Ir vertendo o que aflora do cio... Tentei!

Cheguei macio, muito embora aprendendo,

Entendo: Gora o cio! É, não gozei...

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 08/03/2013
Reeditado em 28/02/2014
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