Soneto - 2
A rosa mancha o chão, tão bela
pétalas livres aos sete ventos
simbolo secreto de minha donzela
co'amor que resiste após tempos
Amor, puro amor sim o há
por vezes duvido ser verdade
hoje tal beleza ela me da
inda que um dia se acabe
Alegrias preenchem o peito
da vida d'outro moribundo
que terás da rua o leito
O seio da donzela o acalenta
o destino d'outro vagabundo
que somente a vida alimenta