CAÇADA

CAÇADA

Joyce Sameitat

Bem de mansinho vai chegando a neblina;

Que alivia o calor e a mente assim anima...

No vento invisível que é mais que uma brisa;

Perpassa o etéreo e alinhava o meu ser...

A minha voz já totalmente sumida;

Tenta cantar o que não pode ter...

O amor que foi se distanciando;

E que levou junto sua razão de viver...

Meus olhos eclodem em chuva chorando;

Ornados de brilhos de raios coruscantes...

Enquanto minh'alma tão cheia de pranto;

Procura esconder de mim própria o semblante...

Quer de volta a voz e com força a cantar;

Mas depende do amor a quem saiu a caçar...

SP - 05/03/13