Soneto da calcinha.

Autor: Daniel Fiúza.

18/03/2007

Um dia vi uma calcinha cor de rosa

pendurada ao varal a tremular

cuja dona uma jovem formosa

após lavar a botou pra secar.

Os passantes não paravam de olhar

a peça minúscula e primorosa

tinha a imagem que os faziam sonhar

dentro dela a mulher maravilhosa.

Pouco pano de beleza sensual

um porta jóia de seda rendada

na sedução e desejo sem igual.

Foi por tantos olhares cobiçada

era bandeira do amor sensacional

instinto de prazer, tão desejada.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 18/03/2007
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