Suplícios
A morte levou-me a luz da mocidade,
Tentando acabar com este amor eterno;
Todavia vem a ti este espírito terno,
Dizer que ainda te ama de verdade.
Vem comigo viver este amor de inverno,
que não ver limites nem adversidades;
Vamos vivê-lo para sempre na eternidade;
Vem, amor, não me deixe neste frio inferno!
Vamos cantar mil versos pelos ares!
Declamar nosso amor aos sete mares!
- Então dilacera teu peito, amor!! -
Abandona este mundo vil de furor;
Livra-me a alma do tormento e da dor
Que repousaremos juntos, aos luares.