Confissões (17)
Edir Pina de Barros
Confesso que estremeço quando espreitas
meus seios pelos vãos de minhas rendas,
por entre os arabescos, suas fendas,
e minhas tranças soltas, já desfeitas.
Adoro, meu amor, quando me deitas
e tomas, entre as mãos, as minhas prendas,
e, sem delongas, pausas reprimendas,
procedes, sem recatos, as colheitas.
E colhes a mais rubra das pitangas,
em meio aos beijos teus, os mais voraces
mais doce que os ingás, cajus e mangas.
Confesso que eu me perco em teus enlaces,
sem saber onde acabas e eu começo,
em horas tão perfeitas, mas fugaces.
Registrado no Escritório de Direitos Autorais
Edir Pina de Barros
Confesso que estremeço quando espreitas
meus seios pelos vãos de minhas rendas,
por entre os arabescos, suas fendas,
e minhas tranças soltas, já desfeitas.
Adoro, meu amor, quando me deitas
e tomas, entre as mãos, as minhas prendas,
e, sem delongas, pausas reprimendas,
procedes, sem recatos, as colheitas.
E colhes a mais rubra das pitangas,
em meio aos beijos teus, os mais voraces
mais doce que os ingás, cajus e mangas.
Confesso que eu me perco em teus enlaces,
sem saber onde acabas e eu começo,
em horas tão perfeitas, mas fugaces.
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