SONETO AO LUAR
Por quem és, oh lua... Iluminada e pura
Em fascínio, glamoures, em alumbramento?
Por quem és, oh virgem, em encantamentos
Em beleza, amores... Em formosura?
Por quem és, oh musa, e à eterna candura
Em quereres, ternura... Em amor devotada?
Por quem és, oh deusa... Iluminada
Em pureza, carinhos... Em doçura?
És, sem moldes o amor, em luz ofertado
Dos poetas, seresteiros, dos apaixonados
Em cantigas e verso de amores sentidos
O delírio plangente ao dedilhar de violas
A paixão dos poetas pelas noites afora
Enamorados de ti, e em pudores despidos
Puetalóide
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LUAR DE AMANTES
Linda lua, musa em prata constante
Corações em dupla, fremente pulsar
O amor explode ao claro luar
Sem pudores vivem os nobres amantes
Doce musa, desfila em Céu rasante
Desfraldando brilho, precioso andar
Manequim só perde em seu desfilar
Pois a lua vence em seu show constante
Preciosa, tem estrêlas brilhantes
Fazendo esteira em seu iluminar
Trazendo do sol mais brilho que antes
Todo esse reinado com força marcante
Tanta magnitude em seu despontar
Ofertando luz como cem diamantes
Regina Madeira