Eterno.
Andas dizendo que o verso não vale,
Por favor se cale, devolva a caneta
A palavra é certa, o papel que fale,
Se embale na onda, não trave a lingueta.
Abri a gaveta, quero um show realy!
Não vinga e não vale se for de proveta,
A poesia é cometa surgindo no vale.
Desembale as palavras, seja poeta!
A meta: levar a ilusão adiante
E a cada instante pintar-lhe emoção.
Bate coração, nota dissonante,
Mas sem que afronte, em nada, a razão.
Um milhão de vezes já disse e repito:
O verso não morre... Eterno é seu grito.
JRPalácio