Eterno.

Andas dizendo que o verso não vale,

Por favor se cale, devolva a caneta

A palavra é certa, o papel que fale,

Se embale na onda, não trave a lingueta.

Abri a gaveta, quero um show realy!

Não vinga e não vale se for de proveta,

A poesia é cometa surgindo no vale.

Desembale as palavras, seja poeta!

A meta: levar a ilusão adiante

E a cada instante pintar-lhe emoção.

Bate coração, nota dissonante,

Mas sem que afronte, em nada, a razão.

Um milhão de vezes já disse e repito:

O verso não morre... Eterno é seu grito.

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 06/03/2013
Reeditado em 01/09/2013
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