Ao meu modo.

Do nada eu faço a minha poesia!

Na ousadia eu desacato a rima

E nesse clima eis minha agonia,

Sabedoria desdobra-se na esgrima.

Toma a pena, oh papel, pinta um clima

Que redima as falsas fantasias,

Filosofia, com palavras tão vazias?

Minhas manias a remar rio acima!

Há a lama e, se o espaço é bem menor,

Há a cor do sol a iluminar meus versos

Que côncavos ou convexos, sei de cor,

Pro que der e vier, são dispersos.

Se peno usando a pena, com ousadia,

Ao meu modo invento poesia.

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 05/03/2013
Reeditado em 25/03/2013
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